Vários cemitérios da região do Alto Minho têm sido alvo de furtos nas últimas noites, gerando indignação e preocupação entre as populações locais. Entre os locais afetados estão os cemitérios de Covas, em Vila Nova de Cerveira, Romarigães e Agualonga, em Paredes de Coura, e Bertiandos, em Ponte de Lima.
Em Covas, pelo menos oito campas foram vandalizadas, segundo informações apuradas pela Altominho TV. Os episódios têm sido descritos como atos de “vandalismo cego” por parte dos residentes, que expressam revolta e tristeza nas redes sociais. Uma habitante de Agualonga partilhou a sua indignação, afirmando: “É uma tristeza, nem os mortos respeitam. O cemitério foi assaltado ontem, é revoltante.”
José Luís Freitas, de Romarigães, também manifestou o seu descontentamento, destacando o impacto emocional destes atos: “Romarigães já não dorme tranquila. O seu cemitério, outrora um santuário de silêncio e respeito, tornou-se agora palco de um vandalismo cego, de um tempo sem alma. Mãos sem rosto rasgaram a memória de quem já não pode defender-se.”
“Foram furtados, na noite passada, no cemitério de Bertiandos, vários objetos, a GNR tomou ocorrência da situação e pede a colaboração à Junta para que recolha a identificação das pessoas lesadas e dos objetos que lhes foram furtados”, refere a Junta de Freguesia de Bertiandos, em comunicado.
A GNR está a realizar diligências para identificar e capturar os responsáveis pelos furtos. Até ao momento, não foram divulgadas mais informações sobre possíveis suspeitos ou motivações por trás dos crimes.
Estes incidentes têm deixado as comunidades em alerta, levantando questões sobre a segurança destes eespaços e a necessidade de medidas preventivas para evitar futuros atos de vandalismo.